Sei lá,
essa coisa que às vezes me dá
de olhar o céu ou o mar.
Com a sensação
de não pertencer a esse lugar.
E enquanto isso,
um tanto de perguntas surgem:
Quantos mais são os olhares perdidos?
Qual foi o fim dos amigos
esquecidos pelo tempo?
O que as pessoas querem perguntar à mim,
são sobre os mesmos assuntos que eu me pergunto?
Ou serão completamente diferentes?
O que elas se perguntam?!
Há momentos,
que eu encontro meu lar,
como numa reunião de amigos
ou no silêncio de um coração,
mas não existe um definição certa.
Ele é como o vento
não se vê,
se sente;
sente a conexão
entre
corpo
alma
e mente.
E a próxima vez
que você me encontrar com o olhar viajante
pode perguntar:
“E ai Pedro, onde é que você está?”